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Moraes vê o episódio como um crime de ódio e acredita que a educação e regulamentação sejam o melhor caminho para evitar acontecimentos semelhantes

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Em visita a Mato Grosso, o ministro Alexandre de Moraes defendeu a regulamentação das redes sociais no Brasil, a fim de evitar episódios como o registrado na semana passada, onde um homem morreu ao explodir bombas na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

O integrante do Supremo Tribunal Federal vê o episódio como um crime de ódio e acredita que a educação e regulamentação sejam o melhor caminho para evitar acontecimentos semelhantes.

“Temos que combater como qualquer mal, como qualquer crime, como qualquer ilícito, temos que combater com educação e regulamentação. Temos que educar as pessoas, principalmente as novas gerações para perceber que as redes sociais não são terras sem lei. […] O Brasil precisa, já a algum tempo, regulamentar as redes sociais”, defendeu Moraes, que citou a União Europeira como exemplo.

“É algo bem simples que eu venho repetindo a muito tempo: ‘o que não pode ser feito na vida real, não pode ser feito na vida virtual. A lei vale para vida real e vale para vida virtual. […] A União Europeia, no ano passado, aprovou duas leis muito importantes, detalhadas, sobre essa regulamentação nas redes sociais, principalmente a partir do momento que viu o aumento de suicídios de adolescentes, e o aumento de ataques a democracia, discurso de ódio e discurso contra as instituições. Então, é algo importante, além da educação, a regulamentação”, completou.

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Na semana passada, Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, morreu ao explodir bombas na Praça dos Três Poderes, próximo ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). O caso está sendo investigado pela Polícia Federal e até a conclusão, os ministros devem reforças suas seguranças pessoais, bem como da sede do STF.

“Nós não sabemos ainda como estão as investigações e obviamente temos que aguardar as conclusões dos setores técnicos da Polícia Federal. Mas são fatos que preocupam a todos, porque mostra a vulnerabilidade de todo nosso sistema e esquema de segurança”, disse o ministro Gilmar Mendes, que também está em Cuiabá nesta segunda-feira (18).

Ele afirma que desde o episódio, os ministros já estudam mudar o modo de vida. “Infelizmente ou felizmente, nós não temos uma cultura rigorosa de segurança. Normalmente nós adotamos determinadas práticas e depois dispensamos, até em nome da liberdade, porque queremos ter uma vida normal. E episódios como esses nos faz mais que reflexivos, nos faz pensar que precisamos mudar, pelo menos por hora, o nosso modo de vida, e incorporar mais elementos de segurança”, completou.

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Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e o ministro Flávio Dino participam nesta segunda-feira (18) de uma solenidade em comemoração aos 35 anos da Constituição estadual, promovida pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

 

FONTE: LEIA AGORA

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Impacto do pacote fiscal de Lula: Preços dos combustíveis explodem e preocupam consumidores

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O preço do Diesel, antes R$ 5,10, “explodiu”, sendo encontrado a R$ 6,17 na maioria dos postos da Capital.

Os cuiabanos tomaram um susto nesta sexta-feira (29) ao abastecerem os seus veículos. O etanol, que estava custando R$ 3,75, saltou para R$ 3,97. A gasolina já chega a R$ 6,09 o litro, enquanto o preço do Diesel, antes R$ 5,10, “explodiu”, sendo encontrado a R$ 6,17 na maioria dos postos da Capital.

Os preços médios do etanol hidratado não subiram somente em Mato Grosso e sim em mais 11 Estados, conforme dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo), Claudyson Martins, um dos principais motivos para o aumento nas bombas é a alta no biodiesel.

Ultimamente o biodiesel, que vai na mistura do diesel, aumentou bastante e isso aumenta a oferta do diesel. O mesmo acontece com o etanol, pois o álcool também teve alta”, disse o presidente.

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O preço dos combustíveis subiu na mesma semana em que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou o pacote fiscal do governo.

Entre as medidas apresentadas estão mudanças na regra de cálculo do salário mínimo, na concessão do Abono Salarial e do Bolsa Família, além de alteração na regra de aposentadoria dos militares.

Em paralelo, a gestão Lula também anunciou a isenção de Imposto de Renda, a partir de 2026, para quem recebe R$ 5 mil e o aumento da alíquota efetiva do IR para quem tem renda superior a R$ 50 mil mensais.

Alta no dólar

Refletindo a decepção dos investidores com o pacote de ajuste fiscal apresentado pelo Governo Federal, o dólar bateu R$ 6 pela primeira vez na história.

 

FONTE: REPÓRTER MT

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