Mato Grosso

Especialistas internacionais compartilham experiências e discutem prevenção e combate a incêndios florestais no ForestFire 2025

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O segundo dia do ForestFire 2025 – Congresso Internacional de Gestão de Incêndios Florestais, promovido pelo Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT), foi marcado por palestras de especialistas internacionais, que compartilharam experiências sobre a gestão de incêndios florestais em seus respectivos países.

A programação teve início com o português António Salgueiro, que apresentou a atuação da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), em Portugal. Em seguida, Nathan Barcklay e Daniel Berlant, representantes do Departamento de Florestas e Proteção contra Incêndios da Califórnia (CAL FIRE), dos Estados Unidos, trouxeram suas abordagens sobre a complexa realidade dos incêndios florestais no estado norte-americano.

Na sequência, Ciaran Nugent, da Irlanda, abordou a gestão de incêndios florestais em seu país, destacando as lições aprendidas em um território insular, com clima específico e desafios únicos.

Ainda pela manhã, os participantes também tiveram a oportunidade de participar do Curso de Noções de Sobrevivência na Selva Amazônica Brasileira, promovido pelo Exército Brasileiro, proporcionando uma vivência prática sobre técnicas essenciais de segurança e resistência em ambientes hostis.

Ao longo do dia, o evento também foi palco de uma intensa programação científica, com apresentações de trabalhos acadêmicos, painéis e rodas de conversa conduzidas por professores e pesquisadores. Essas atividades buscam apresentar descobertas recentes, estudos de caso e novas abordagens no enfrentamento aos incêndios florestais em diferentes biomas.

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Palestras técnicas da tarde trazem soluções inovadoras
A programação da tarde seguiu com um ciclo de palestras internacionais, com a participação de Sérgio Gomes (Portugal/AFOCELCA), que apresentou as ações da AFOCELCA na proteção contra incêndios florestais em Portugal; Dr. Thomas Richard Anderson (EUA), que abordou a gestão do fogo em ecossistemas de zonas úmidas, com estudo de caso no Parque Nacional Everglades, na Flórida; e Greg Seamon (EUA/Flórida), que compartilhou experiências sobre o treinamento de incêndio prescrito.

Paralelamente às palestras, foi realizado o curso “Comunicação com estratégia para combater crises durante incêndios florestais”, ministrado pela Secretaria de Estado de Comunicação de Mato Grosso. A atividade capacita profissionais da gestão pública e da mídia para lidar com a comunicação em momentos de crise, reforçando a importância da informação precisa no enfrentamento de emergências ambientais.

Feira de Expositores e conexões internacionais
Entre os destaques paralelos ao evento, está a feira de expositores, que segue aberta durante toda a tarde, reunindo empresas e instituições com soluções tecnológicas voltadas à gestão de incêndios florestais. Drones de monitoramento térmico, softwares de inteligência artificial, equipamentos de combate ao fogo e veículos adaptados estão entre as inovações apresentadas, com foco especial nas necessidades do bioma Pantanal.

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Além disso, o evento continua recebendo autoridades e delegações internacionais, fortalecendo o diálogo entre países e promovendo colaborações estratégicas para o enfrentamento global das queimadas.

O ForestFire 2025 segue até esta quarta-feira (18), com novas palestras, painéis científicos, oficinas e apresentações de casos reais sobre as melhores práticas de prevenção, controle e recuperação de áreas afetadas por incêndios em diferentes ecossistemas ao redor do mundo.

Patrocínio
O ForestFire 2025 – Congresso Internacional de Gestão de Incêndios Florestais conta com o patrocínio da empresa multinacional Forest Fire, da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), da Aero Agrícola Rondon, do Fórum Agro, da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), da empresa Vallfirest (VTF), da MSA Safety Incorporated – Produtos de Segurança Sofisticados (MSA) e da Cervejaria Louvada.

Fonte: Governo MT – MT

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Hospital Regional de Colíder realizou mais de 14 mil cirurgias desde 2019

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O Hospital Regional de Colíder, da Secretaria de Estado de Saúde (SES), realizou 14.147 cirurgias de 2019 a maio de 2025. As especialidades com mais procedimentos realizados desde o início da gestão foram ginecologia/obstetrícia (27,2%), ortopedia (24,7%) e cirurgia geral (22,5%).

O número de cirurgias no hospital aumentou de 2.265, em 2023, para 2.449, em 2024, uma alta de 8,1%. Só neste ano, até maio, já foram realizados 1.205 procedimentos cirúrgicos.

“Essa quantidade de cirurgias realizadas no período mostra o compromisso da gestão em dar celeridade aos atendimentos para reduzir a espera de pacientes que aguardam por procedimentos em Mato Grosso”, destacou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

Segundo o secretário adjunto de Gestão Hospitalar da SES, Oberdan Lira, é notória a evolução do desempenho de todos os hospitais administrados pelo Estado.

“Os hospitais estaduais aumentaram a produtividade em consultas, exames e cirurgias. Com muito planejamento, sempre fazemos mutirões de cirurgia geral, por exemplo, para atender uma quantidade maior de pacientes em um mesmo dia. O foco é prestar a melhor assistência possível ao cidadão”, declarou.

A diretora do Hospital Regional de Colíder, Grazielle Guimarães, disse estar orgulhosa do trabalho da equipe e destacou que a unidade não tem demanda reprimida por cirurgia.

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“Todo mundo de Colíder que precisa de algum procedimento cirúrgico, seja após emergência ou necessidade constatada no ambulatório, nós atendemos rapidamente e com qualidade. Também fazemos cirurgias em pacientes de outras cinco cidades da região norte do Estado”, disse.

Ela ainda acrescentou que o Hospital Regional de Colíder começou a realizar cirurgias mais seguras e menos invasivas, com o uso de câmera, em 2024, quando adquiriu duas torres de vídeo. A Secretaria investiu R$ 1,7 milhão nos equipamentos.

Desde então, foram feitas 119 cirurgias gerais por videolaparoscopia, sendo 59 no ano passado e 60 neste ano, entre colecistectomia (retirada de vesícula biliar), apendicectomia (retirada de apêndice), laparotomia (abdômen) e herniorrafia inguinal (hérnia).

“Essa é uma técnica com inovação tecnológica, sendo usada em hospital público para que o usuário do SUS tenha uma recuperação mais rápida, confortável e com menos perigo de ter infecção”, informou a diretora.

A corretora de imóveis Susy Mochi, que passou por cirurgia por vídeo para remoção da vesícula em 24 de abril deste ano, disse que gostou muito do atendimento e das instalações do hospital.

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“Desde o médico, desde o atendimento da diretoria, identificaram o que eu precisava, já pediram no mesmo dia que eu fui ali os exames, já fiz o risco cirúrgico. Os médicos muito bem preparados, os exames também foram feitos e eu fiz a cirurgia, foi um sucesso e, das enfermeiras às instalações do quarto, as medicações, eu fui muito bem atendida”, contou.

Saiba mais sobre o hospital

O Hospital Regional de Colíder atua como referência em pronto atendimento, terapia intensiva adulto, neonatal e infantil, clínica médica, pediatria, ortopedia, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia, cirurgia vascular, urologia, cardiologia e hansenologia.

A unidade atende residentes de Colíder, Itaúba, Marcelândia, Nova Canaã do Norte, Nova Guarita e Nova Santa Helena, e a população indígena do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Kayapó.

A estrutura conta com 82 leitos operacionais, sendo 10 leitos de UTI adulto, 8 de UTI neonatal e 2 de UTI Pediátrica, além de 3 leitos pré parto, 3 leitos de estabilização, 3 leitos de Recuperação Pós-Anestésica (RPA), 3 leitos de isolamento. Há também 20 clínicas médicas adulto, 5 pediátricas, 20 cirúrgicas e 10 obstétricas, 3 salas cirúrgicas e 8 consultórios.

Fonte: Governo MT – MT

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