Cuiabá

O vereador é réu em uma ação penal, acusado de liderar uma facção. Ele chegou a ser preso em setembro, durante a Operação Pubblicare.

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Um processo que pode resultar na cassação de Paulo Henrique tramita na Câmara Municipal de Cuiabá

O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jean Garcia de Freitas Bezerra, determinou que o vereador afastado Paulo Henrique de Figueiredo (MDB) compareça à Câmara Municipal de Cuiabá, em data estipulada pela Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, para apresentar sua defesa no processo de cassação que tramita contra ele na Casa.

O pedido foi feito pelo presidente da Comissão, vereador Rodrigo Arruda e Sá, na última terça-feira (03). A decisão judicial que determinou o afastamento de Paulo Henrique, impede que ele possa frequentar a Câmara, assim como qualquer outro órgão público. No entanto, é necessário que ele compareça na Casa para exercer o seu direito ao contraditório e à ampla defesa e para responder ao processo investigativo pela quebra de decoro parlamentar.

Paulo Henrique é réu em uma ação penal acusado de liderar uma facção criminosa. De acordo com a investigação feita pela Polícia Federal, ele usava da sua influência política junto à Secretaria de Ordem Pública, onde é servidor de carreira, para garantir a liberação de licenças e alvarás para eventos organizados pela facção.

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Ele foi preso em setembro na Operação Publicare, deflagrada pelas forças federais e municipais de segurança e cinco dias depois foi solto, com a determinação de diversas medidas cautelares, como o uso de tornozeleira.

Desde que o processo disciplinar da Comissão de Ética foi instaurado, no dia 26 de setembro deste ano, os parlamentares vêm tentando notificar o vereador afastado, que tem fugido das notificações. Na primeira tentativa, um servidor da Câmara foi até à casa de Paulo Henrique, que o atendeu e disse que só assinaria a notificação no dia seguinte, na presença do seu advogado. Desde então houve diversas tentativas de encontrá-lo, tanto em sua residência, como via ligação, mensagens de WhatsApp, e-mail e correios, mas nenhuma foi bem-sucedida.

Contrariando as diversas tentativas de encontrá-lo, no dia 21 de novembro Paulo Henrique protocolou um pedido de vista do processo, alegando que não teve direito ao contraditório e à ampla defesa. O que foi considerado pelo vereador Rodrigo como falta de respeito com o trabalho da Comissão de Ética. O pedido foi negado.

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Agora com a decisão do juiz Jean Garcia, o próximo passo é a Comissão de Ética deverá estipular a data para que Paulo Henrique compareça na Câmara e apresente a sua defesa.

 

FONTE: REPÓRTER MT

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Cuiabá

Segurança do Shopping Estação é Detido por Estupro de Criança e Revela Passado Criminal em MT

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O estupro do menino de 9 anos aconteceu dentro do shopping

A Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso informou que o segurança José Rafael Batista Silva, de 19 anos, preso por estuprar um menino de 9 anos dentro do Shopping Estação, em Cuiabá, na quarta-feira (1), já havia sido preso por cometer o mesmo crime em 2021.

O primeiro crime aconteceu quando ele tinha 15 anos, na cidade de Poconé. Entretanto, não foram divulgados detalhes sobre o caso.

A reportagem apurou que José chegou a ser condenado pelo ato infracional análogo ao estupro de vulnerável e cumpriu sua pena.

Na quarta-feira, durante trabalho no shopping, o criminoso abordou a criança que estava a caminho do banheiro.

Em seguida, ele perguntou ao menor se ele gostaria de ‘aprender sobre coisas de polícia’ e o levou até a escadaria. Lá ele abaixou a roupa da criança, dizendo “deixa eu limpar sua bunda” e passou as mãos na vítima.

Na sequência, ele levou a criança para o banheiro PCD e passou um papel higiênico nas nádegas da criança. Após o crime, o menino procurou sua mãe e contou o que tinha acontecido.

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A mulher então acionou a Polícia Militar, que prendeu José em flagrante. Em audiência de custódia nessa quinta-feira (02), a Justiça de Mato Grosso converteu o flagrante em prisão preventiva do estuprador.

Outro lado

Em nota, o Shopping Estação disse que repudia qualquer ato de violência e assédio e que acompanha o caso com a atenção que ele merece.

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